Do Ponto de Vista da Inveja
Laboratório. Noite. Pipetas, buretas, tubos de ensaio, almofarizes e azulejos. Muitos.
Um branco enorme e uma assepsia de uma clareza de semi-nova.
Ele, o rato de laboratório, passava o bigode por dentro de sua gaiola, em todos os cantos, com aquela inquietação mesquinha dos roedores. Para cá e para lá.
Os olhos, apenas órbitas pretas, pareciam flutuar, soltos em meio aos pelos de uma brancura inocente. Como os que têm as almas boas e puras. Ou os cínicos.
O outro, o rato de esgoto, apareceu de uma fenda, um buraco, um lapso fedorento daquela alvura toda. Um deslize em toda ordem lógica do lugar.
Tudo tem sua brecha. Todo mundo.
Surgiu do seu jeito encardido, seboso, viscoso, fedorento. De uma cor de terra suja, carregando suas doenças e rejeição. De iguais os ancestrais e a mesma mesquinhez de movimentos.
Roedores parecem àquelas pessoas que comem solitárias em bancos de praças.
Em pequenas dentadas. Escondendo nas mãos seus alimentos, num misto de vergonha e egoísmo. Depois relegam as suas migalhas aos pombos amaldiçoando o mundo em que animais estúpidos podem voar.
Dois ratos, dois mundos. Que se encaram.
O rato laboratório queria aquela liberdade.
O rato de esgoto queria aquela comida fácil.
O primeiro queria ser marrom e ganhar o medo das pessoas. E atacar depois.
O segundo queria ser branquinho para poder se aceito. E atacar depois.
Um e seus vírus de laboratório. Inoculado, testado, experimentado. Mas um na cadeia de produção, cobaia ou apenas um reflexo do que somos.
Outro e todas as pestes ancestrais. Largado, aviltado, desprezado, perseguido. Vivendo em meio ao lixo, restos, excrementos. Ninhada de semelhanças com aqueles que dormem em camas.
E os olhos brilhavam negros enquanto desejavam. A boca enchendo de água só de pensar na vida do outro.
Os olhares se cruzavam, debatiam, confrontavam. Podiam ficar ali secando um ao outro para sempre, por mil anos.
Como a vida, o primeiro precisava ser o segundo.
O segundo necessitava ser o primeiro.
Uma liberdade de esgoto? Ou um cárcere farto?
A dúvida é vizinha da inveja na rua das escolhas.
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98 comentários:
o que parecia possuir somente o cartesianismo descritivo de um roteiro vai asssumindo, em escala crescente, o perfil de uma metáfora poética e a realidade se confunde com a ficção na dualidade de verdades/desejos... e me reporto a Pessoa: é realmente o poeta um fingidor?
17 de julho de 2009 às 12:18em dado momento me sinto expectador da saga de João e José em "Domngo no Parque" e só por isso me decepciono com o final pouco trágico... mas totalmente conclusivo.
não sei se acompanho o aperfeiçoamento de um roteirista, o desabrochar de um poeta ou expressão da alma de um contador de histórias...
fato é que a coisa tem melhorado.
dia após dia.
abs
Koehler
vc num tem ideia de como eu amo sua maneira de expor ideia...
17 de julho de 2009 às 12:30adorei o texto
simplesmente adorei
a frase final então, nem se fala
xD
Quiiiiiiikkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!
17 de julho de 2009 às 13:19Sensacional.
Arnaldo Pessoa ou Fernando Antunes.
Estrapolados, claro.
Miuito bom.
Muito quadrinho.
Muito video.
Muito muito.
Mandou muito.
caraca valeu a pena esperar mto mto bom
17 de julho de 2009 às 17:13principalmente o final parabéns
Meu,seus textos são incomuns...
17 de julho de 2009 às 17:28taí o segredo do sucesso do seu blog!
vc manda muito bem...
me segue lá no TWITTER q eu vou te seguir tb!
TWITTER
http://twitter.com/diegojanjao
Uma obra prima!!!
17 de julho de 2009 às 17:40Seguindo!!
Inveja pra mim é sinonimo de incapacidade, incapacidade de ir lá e fazer.
17 de julho de 2009 às 17:56www.teoria-do-playmobil.blogspot.com
Super intessante o texto e seu blog é incrivel.
17 de julho de 2009 às 17:58Parabéns!
A eterna dualidade das coisas. De um lado os bem favorecidos, com a comida fácil e a cor aceita pela sociedade. De um outro o aparente invejoso com a vontade intrínseca de ser o outro, custe o que custar, para ser aceito na sociedade e poder se alimentar.
17 de julho de 2009 às 17:58Magnífica comparação entre o mundo dos homens e mundo dos ratos. Ou seríamos homens de laboratório?
Abraços
http://senhor-do-tempo.blogspot.com/
Cara gostei demais da parte final como todos o texto, muito bala mesmo, parabens
17 de julho de 2009 às 18:08muito bom
17 de julho de 2009 às 18:15ótimo texto, fora de série, Parabéns
17 de julho de 2009 às 18:23ótimo texto, fora de série, Parabéns
17 de julho de 2009 às 18:23Até ler teu conto só tinha pensado nos ratos sob o ponto de vista da nojeira! HAHAHAAHAHAHHA
17 de julho de 2009 às 18:25Como já comentaram aí, teus textos misturam a ficção com o nosso dia-a-dia. Tudo de bão!
Abs.
véy, seu jeito de escrever é fascinante..
17 de julho de 2009 às 18:32adorei o texto.
parabéns pelo blog.
e obrigado pelo comentário no meu blog.
abraços
kkkkkk
17 de julho de 2009 às 18:36é verdade.
boa reflexão!
Muito bom o texto, bastante profundo, uma ótima maneira de expor teu ponto de vista. Realmente muito bom, parabéns
17 de julho de 2009 às 18:43primeiro o texto é de uma maestria que vc domina , meu caro..
17 de julho de 2009 às 18:46segundo , hoje , prefiro muito a liberdade de um esgoto ! a liberdade....
amei querido...
Estou aqui para fazer-lhe uma proposta, que eu considero interessante.Também sou TOP 100 e estou concorrendo na categoria "VARIEDADES" e estou na campanha "UM VOTO POR UM VOTO".O legal disso tudo é essa interação,eu conheço seu blog e vc, o meu.
17 de julho de 2009 às 18:49Já votei no seu e sei que também que receberei seu voto.
Estou te seguindo e se quiseres me seguir, ficarei honrada.
Obrigada
Vc tem um estilo bem próprio de escrever.... Um estilo interessante e talx! Não é muito minha pegada (esse texto pelo menos) , mas admiro seu trabalho! Parabéns
17 de julho de 2009 às 19:08muito bom o texto.
17 de julho de 2009 às 22:36parabéns.
criativo
muito bom o texto.
17 de julho de 2009 às 22:37parabéns.
criativo
"O Jardim do vizinho é sempre mais bonito"
17 de julho de 2009 às 22:48Ótimo texto.
Parabéns, gostei do texto e da reflexão que ele nos traz.Resume tudo aquilo que desejamos ser na ilusória inveja em que vive o ser humano, as vezes boa inveja, as vezes a má inveja. Vá em frente.
17 de julho de 2009 às 22:59Gostei muito do seu texto... você expõe suas ideias de maneira diferente, interessante!
17 de julho de 2009 às 23:14- -
Visite também
http://arialdoze.blogspot.com/
Sempre algo bem diferente!! Parabéns!!
18 de julho de 2009 às 03:03Sempre metafórico e surpreendente.
18 de julho de 2009 às 10:39bjitos
http://www.peqeunosdeleites.blogspot.com
DANCE SE QUISER DANÇAR!
18 de julho de 2009 às 13:20parabéns instigante excelente texto
18 de julho de 2009 às 13:27somos seres humanos vivendo como ratos? com ambições de ratos e inveja de ratos?
18 de julho de 2009 às 13:59nao me parece distante esta hipótese!
poderia ter usado ao invés dos roedores os nomes e sobrenomes de alguns indivíduos que andam em duas patas...nao seria dificil..
perfeito como sempre.
bjs
INVEJA MATA A GALERA!
18 de julho de 2009 às 14:13AS PESSOAS SAO PEQUENAS E A ALMA APODRECE!
muito bom adorei
18 de julho de 2009 às 14:26Ah parte final.. compensou ler todo esse texto parabens amigo..
18 de julho de 2009 às 14:41visite meu blog quando puder
http://www.fiqueplugado.com/
vc sabe escrever bem
18 de julho de 2009 às 14:56parabens bom texto
18 de julho de 2009 às 15:58MUNDO DROGADO
são textos muito incomuns!
18 de julho de 2009 às 17:03isso não é bom, em ..
isso é ótimo !
parabéns!
é uma maneira de mostrar as idéias ..
será que a dúvida é vizinha da inveja? sei não...
18 de julho de 2009 às 23:05hmm.. interessante
18 de julho de 2009 às 23:14Nossa. parabens, escreve bem,
19 de julho de 2009 às 12:43e foi gostoso ler.
Uma maneira poetica de se falar da inveja, volta ao nosso cotidiano,
liberdade ou miséria? eis a questão.
E quando descobrirmos qual a melhor, morrermos de alegria...
Abraços
Se a dúvida é vizinha da inveja, eu acredito que a frustação é sua hóspede...hehehe
19 de julho de 2009 às 12:47Otimo post.
Abçs!!!
http://blogpontotres.blogspot.com/
Nossa, que texto louco, mas muito bem feito, de uma primazia tremenda.
19 de julho de 2009 às 12:59Nossa, que texto louco, mas muito bem feito, de uma primazia tremenda.
19 de julho de 2009 às 13:02"Acho que as vezes nos perdemos em seus pensamentos."
19 de julho de 2009 às 13:02Adoro sempre que me apontem coisas, boas ou ruins. Mas nao entendi muito bem o que disse, eu sei das grandes rupturas do meu blog, claro, nao to em pra te pedir uma analise, nem tampouco quero ser folgado. Só que, so gostaria 'ouvir' um pouco mais, as vezes tenho essa necessidade, ser criticado. Entao, me diga?
Vc escreve muito bem, acho que já disse isso em comentários passados.
19 de julho de 2009 às 13:13Ótimo texto, aliás, mais um ótimo texto.
Parabéns!!!
Abraço.
Agradeço pela atenção.
19 de julho de 2009 às 13:17E pela idéia também.
Há pouco tempo escrevo, mas é agora mesmo que ta fazendo sentido. Tanto que fazia muito tempo que nao postava, era so um garoto. Agora um garoto com mais ideias.
Pode apostar que vou ler sim!
Abraço
Mais um maravilhoso texto! Parabéns
19 de julho de 2009 às 13:20http://infonews2012.blogspot.com
Puxa vida, que texto legal! faz o leitor pensar sobre o sentimento de inveja. Nem sempre a grama do vizinho é a mais bonita...hehehe...tudo tem dois lados e dois pesos. Parabéns pelo conto!
19 de julho de 2009 às 13:29Abraço,
http://cafecomnoticias.blogspot.com
Parabens!
19 de julho de 2009 às 13:39Ótimo texto, bom para ler muitas vezes. Parabéns!!
19 de julho de 2009 às 14:04cara mais uma vez muito bom o texto,
19 de julho de 2009 às 14:06sucessos, ta afim de uma parceria de banner?
http://arthurmelo92.blogspot.com/
Como na vida, sempre há alguém querendo ser o outro. São poucos os que se contentam com o lugar onde estão.
19 de julho de 2009 às 14:15Muitooo boom! Seus testos são os melhores! Continue sempre assim! bjs!
19 de julho de 2009 às 17:52Mais uma vez tenho que lhe aplaudir, Marton! Que bela exposição de oposto e suas minúncias, a inveja habitando até a condição dos mais asquerosos seres, em estágios diferentes de condição. É um grande conto, que não deixa também de ter sua função de crônica. Enfim, independente do que for, foi excelentemente desenvolvido!
19 de julho de 2009 às 17:54Esse texto me fez lembrar o tempo de faculdade quando tinha que fazer experiência com os malditos ratinhos de laboratório.
19 de julho de 2009 às 18:26perfeito,legal o jeito que tu escreves.
19 de julho de 2009 às 18:30se puder,visite o meu:
http://pensamentossubentendidos.blogspot.com/
te cuida!bom fim de semana pra ti!
Caramba fiquei sem palvaras...
20 de julho de 2009 às 18:49td q vc diz é incrivel parabens
http://anynha-nanda.blogspot.com/
Pensando em Wilhelm Reich ocorreu-me.
20 de julho de 2009 às 18:50Um cárcere libertário, ou um farto esgoto. Ótimo.
parabéns again³
20 de julho de 2009 às 19:41sem palavras, adorei..
20 de julho de 2009 às 20:01anciosa para ler os outros.
muito bom mesmo, inicialmente
21 de julho de 2009 às 12:41parece uma narrativa, mas de repente
vai tomando uma proporção mais poética.
http://arthurmelo92.blogspot.com/
Seus textos são os melhores,como sempre!
21 de julho de 2009 às 12:47parabens! e sucesso!
Frases rápidas. Poucas palavras. Idealização da imagem. Adjetivos, Locais, Seres...isso tudo num só texto! Curti.
21 de julho de 2009 às 12:55Só cuidado pra não perder lógica da linha de raciocinio e tomar outro rumo, ok...fica o tok.!
Abraço.
foi bom conhecer o blog.
Apareça e conheça meu blog tbm.!
Adorei o texto amigo blogueiro. Vou votar no seu blog. Aproveite e passe no meu, é de cinema, e pode votar também, acho que estou longe de estar entre os 100 mais rsrsrsrsrsrs Passe lá, comente, fale o que quiser. http://cinemasemtempo.blogspot.com
21 de julho de 2009 às 13:13Abraçosssss
Nossa, mto bom, você faz roteiros de curta metragem né?
21 de julho de 2009 às 13:49dá pra ver pelos outros textos, são todos muito bons.
Sucesso!
é um sentimento perverso!
21 de julho de 2009 às 14:19A vida é assim mesmo, nunca estamos satisfeito com quem somos, é aquela história de a grama do vizinho é sempre mais verde, sempre estamos querendo algo que não está ao nosso alcance
21 de julho de 2009 às 16:57beeijos
É muito comum invejarmos o que os outros tem sem ligar para nossas proprias regalias. Cada vida há o bom e o ruim. Temos o olhar desvairado de crer que a nossa vida é sempre tão ruim e a das outras é tão boa.
21 de julho de 2009 às 17:07Parabenes pelo testo bom criativo
21 de julho de 2009 às 19:47cara, vc sabe escrever bem. Adorei o texto.
22 de julho de 2009 às 16:11Você escreve muito bem!
22 de julho de 2009 às 16:21daki a poko ta escrevendo novela pra globo!
parabens
www.locajogos.blogspot.com
Puta texto cara!
22 de julho de 2009 às 16:24alem da cena narrada, vejo uma análogia a sociedade atual...
Os ratos, em suas desvantagens, porem a mesma destridpra inveja...
Gostei muito, meus parabens!
Eu amei o seu texto e a reflexão embutida .. no fundo muito e muitos de nos temos isso .. nunca estamos satisfeito com que temos .. do outro lado parece ser melhor .. mas não sebemos o lado ruim do outro lado .. tudo tem o 2 lados!!
22 de julho de 2009 às 17:21Abç.
Parece que para algumas pessoas nada está bom ... é sempre querendo algo a mais e invejando o próximo.
22 de julho de 2009 às 17:24De novo aqui :D
22 de julho de 2009 às 17:47Muito bom mesmo veio, cada vez mais melhorando seu jeito de escrever, meus parabens
Ja fiz meu comentário aqui, mas como tenho comentar de novo devo dizer, que o texto foi muito bem escrito no primeiro momento queler, nunca imagina q essa história sobre ratos é muito mais filosofica;
22 de julho de 2009 às 17:47beeijos
Seu texto é excelente, corretíssimo (do ponto de vista gramatical), com um ritmo bem peculiar, preciso, usando e abusando das frases nominais. Adorei! Abraços e sucesso com o blog!
22 de julho de 2009 às 18:07É irmãozinho, os seres nunca estão satisfeitos com o que têm, nem mesmo os animais.
22 de julho de 2009 às 18:11A grama do vizinho é sempre mais verde.
Os outros sempre recebem tudo de "mão-beijada", sem fazer esforço.
Enfim, existem maneiras e maneiras de abordar o mesmo tema.
E a sua abordagem é sempre melhor do que a minha.
Bjks saudosas,
PS: É sempre um prazer ler você.
Continua que tá ficando cada vez melhor.
Esta ai um cara que sabe escrever!
23 de julho de 2009 às 12:04um dos melhores blogs que conh~ço!
Olha eu de novo apreciando o seu blog.
23 de julho de 2009 às 12:40Ah! eu votei!!
Abç e sucesso!!
po muito bom teu texto! parabéns! e como já dizia o ditado: "a grama do vizinho é sempre mais verde". há quem diga o contrário, mas eu muito duvido. nunca ninguém tá completamente satisfeito com o que tem, e as vezes até acho que é isso que faz o ser humano evoluir buscando sempre ser alguém melhor que já foi.. mas enfim, isso é história pra outro post! :)
23 de julho de 2009 às 12:58Para vc como nunca ninguém está satisfeito com tdo q tem!!!
23 de julho de 2009 às 13:00Sempre textos inteligentes por aqui.
23 de julho de 2009 às 14:01Adoro me alimentar do seu jeito rico de escrever.
23 de julho de 2009 às 20:30E percebi que meu chefe é um rato-humano.
Tenta ser branco por fora,mas a podridão interior é tão grande, que já está transbordando também pra aparência dos seus dentes podres.
Beijos!!!
muito bom mesmo a maneira que vc pensa
23 de julho de 2009 às 23:23http://cronicasdigital.blogspot.com/
bem legal cara euiheuieheueh
23 de julho de 2009 às 23:43gostei ^^
parabens
abraços
Muito interessante a metáfora.
24 de julho de 2009 às 20:11Eu me pergunto se há um meio termo. algo entre um e outro que satisfaça. Será que teremos que viver sempre entre o desejo de se conformar e ser aceito e o de agir de forma diferente e ser rejeitado? Há solução pra isso?
Simplesmente original e criativo. Sua maneira de escrever envolve, aprofunda e captura a atenção.Estou refletindo até agora sobre a impactante frase final...demais!
24 de julho de 2009 às 20:27Um abraço
vida de rato não é facil não!!!!!rsrs
26 de julho de 2009 às 12:55Pois então. A vida fede, né?
26 de julho de 2009 às 12:57Parebéns pelo blog, adorei o texto... Não tinha pensado por este onto de vista, valeu a reflexão
27 de julho de 2009 às 00:27Bju
Marton, aquele texto foi uma exceção. Não costumo escrever em partes.
27 de julho de 2009 às 00:40Passei por uma situação particular e traduzi num conto. Como as coisas parecem ter se resolvido, resolvi escrever um novo conto derivado do primeiro!
Por favor, não te sinta traído! kkkk
Beijos
Uma ótica dos ratos
27 de julho de 2009 às 01:09seus desejos e o cenário de seu universo!
Mais uma vez um texto muito bom!
Parabens!
Olá Marton!
27 de julho de 2009 às 10:01Parabéns pelo Blogue!
Muito bom mesmo.
Gostei muito e já votei no TopBlog.
Estou concorrendo também com o www.poesiaemblog.blogspot.com, e aguardo sua visita e o seu voto.
Grande Abraço!
Marton, me esbaldo de rir por aqui. O texto da reprise é maravilhoso. Como este aqui.
29 de julho de 2009 às 05:44Mulher que mia é demais. Perdemos todas para elas. heheheheheh
Vcs adoram.heheheheeheh
Olha, vou lançar Atraídos pelo Amor em Sampa, dia 7 , na Saraiva Higianópolis.
Vai estar por lá? 7 de agosto.
Convida seus amigos por mim?
Lá tb tem uns contos...a Babá, os vizinhos...Hummmm
Já tem o livro? Me cobre. beijos
QUANDO CRESCER VOU ESCREVER ROTEIROS COMO VC!
ein? não entendi nada....hehehehehe...mas to gostando de ler os textos são legais mesmo eu não tendo entendido esse rss
7 de agosto de 2009 às 13:07Estou bestificada com tantos comentários a respeito. Meu Deus , parece mentira!!!
8 de agosto de 2009 às 17:26Parabéns!
Gostei muito de como é escrito!
9 de agosto de 2009 às 15:53Muito bom!
No fim das contas todo mundo toma no cu.
9 de agosto de 2009 às 17:08Postar um comentário