Dela
Tem a dor
que arde
quando olho
pra ela
Tem o vazio
que dói
quando olho
pra ela
Tem o longe
que nada
quando olho
pra ela
Tem o medo
que bate
quando olho
pra ela
Mas todo
dia
eu olho
pra ela
que arde
quando olho
pra ela
Tem o vazio
que dói
quando olho
pra ela
Tem o longe
que nada
quando olho
pra ela
Tem o medo
que bate
quando olho
pra ela
Mas todo
dia
eu olho
pra ela
6 comentários:
Assopro quando arder.
1 de julho de 2014 às 17:34Preencho quando esvaziar.
Olha de perto, nada mudou.
Olá me chamo Anjo, Anjo Domingo, às vezes me chamam de Sol também, mas só pros íntimos.
9 de julho de 2014 às 20:19Sou acusada de bagunçar a cabeça dos outros e para tanto sou chamada de Demente mesmo.
Às vezes me calo no desejo e torno Caixa Preta.
Às vezes me deixo montar em quebra cabeça, sou colada caco por caco e me torno Teu Jogo.
Às vezes sou musa e entro janela e porta a dentro e mudo As Cores das Paredes na Cabeça Dele, bagunço tudo.
Às vezes ele falha só pra não dar atenção o q sente então escreve, Passatempo.
Às vezes eu me deixo pintar de Azul, Magenta, Amarelo e Cinza e ele fica são e salvo.
Às vezes sou um lindo Dia de Sol na rua nua.
Às vezes sou Fragmentos nos lamentos que omitem lentamente teu amor, demente.
Às vezes No Silêncio de Todas as Suas Coisas falo por nós.
Às vezes sou árvore e Na Brisa Fresca da minha Sombra deixo ele descansar pq tem promessa de juntar nossas raízes, viver e morrer aqui.
Às vezes sou confundida com passista e no Samba ele tropeça no compasso.
Às vezes só quero bater papo e na Ponta da Língua sempre tem um eu te amo.
Às vezes ele tropeça no meu jardim, Cataventos, e diz que lamentos são nacos de mágoa
ao vento...
Às vezes sou contemplada com Cumpleaños Solar e sinto saudades daqueles dias de paixão. Saudade é aquilo que eu sentia antes de saber que você existia.
Às vezes Sob a Constelação de Coelho Neto o tempo turva e perde o brilho daquele amor intenso. Destino selado. Mentira, sempre será a constelação mais importante.
Às vezes No Domingo Nosso de Cada Dia, que dura a semana toda, vejo que o dia finalmente volta a brilhar e vamos ao cinema, andar de mãos dadas e ver a vida lá fora.
Às vezes tenho a honra de ver Um Filme Que Saiu da Cabeça Pra Telinha e me encho de orgulho.
Às vezes sou O Anjo com assas lindas que chega para cobri-lo pela manhã. Tão perto e tão longe já está.
Às vezes ele dispersa e fala sobre O Homem Que Não Queria Ir a Copa do Mundo, mas deixo ele precisa se curar.
Às vezes ele fala Dela e da dor que arde, do vazio que dói, do medo que dá. Tudo bobagem pois só quem ama pode entender que o coração às vezes bate em descompasso.
São tantos nomes q na verdade nem sei quem sou, sei o que sinto e de como sinto e isso ninguém pode mudar.
Estou nas tuas mãos,
10 de julho de 2014 às 13:06Na mesa de trabalho,
Em cima da cama,
Dentro do armário.
Ocupo todos os locais onde posso estar.
Só não estou no único lugar q gostaria de ocupar.
Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.
9 de agosto de 2014 às 23:51Elas... ele. Um dia ela perguntou se ele estava caindo, lágrimas caíam também sinceras. Corpos se seguravam com ternura e reconhecimento. Eles, que já não se falam, não se esbarram, se encontraram hoje, num sonho... Desses que não parecem sonho. E inquieta.
13 de novembro de 2014 às 18:30Mas ela desperta e nunca teve respostas.
Um beijo.
As vezes te busco como quem busca a si mesmo,
15 de junho de 2016 às 00:04recuerdos e chaves da memória
Aquele você que traz pra mim, de novo.
Talvez eu tenha me perdido, ou talvez a vida seja mesmo assim.
Devaneios são pequenos momentos, quando posso
no mais, dias crus
e teu silêncio costumeiro.
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