Traição
Foi a primeira a saber de tudo.
Por um segundo ficou sem fôlego.
Um terço nas mãos e uma oração dita aos céus.
No quarto coroas de flores, velas e as carpideiras.
O quinto dos infernos era onde ele devia estar.
O sexto sentido já tinha lhe avisado disso...
Do sétimo céu a queda nunca cessa.
Ou oito ou oitenta... A vida é assim. A morte mais simples.
A novena mastigada entre os dentes miúdos.
Era a última da mesa.
Os último serão sempre os primeiros.
A saber de tudo.
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2 comentários:
Eu passo aqui pouco, mas sempre que passo fico impressionado com seus textos. A estrutura deles é de escritor profissional. Adoraria ver seu nome, um dia, nas livrarias!
7 de agosto de 2011 às 19:28Abraço.
Gostei muito. Parabéns pelo trabalho!!!
20 de fevereiro de 2012 às 00:15Postar um comentário