sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Revertere ad locum tuum




- Jesus, Maria, José! – Gritou Maria Helena com a carta nas mãos.


- O que foi minha filha? – Alípio respondeu da sala.


- Esta carta é do Governo... Estão suspendendo sua aposentadoria!


- Alegando o que?!


Alípio deixou o jornal cair ao chão e foi ao encontro de Maria Helena na cozinha.


- E o que eles estão alegando?!


- Alípio... Você... Você... Morreu! – Disse a mulher procurando assento numa das cadeiras do jogo de cozinha comprado à prestação para o Natal passado.


Aos poucos com a dificuldade da leitura dele, pela a perda constante dos óculos e até mesmo uma certa falta de saco, ela começou a abrir todas as correspondências da casa. Alípio não tinha nada a temer. Sujeito correto e íntegro, nunca havia atrasado uma conta na vida, pacato ao extremo. Em seu emprego nunca soube o que era promoção, nem fazia por onde, nem reivindicar queria. Achava que o justo era o que a gente recebia. Nada de dar passo maior que a perna. E por isso, ele não dava passo algum. Avançar mais do que se pode é abusar da sorte. Se não fosse prevenido desse jeito não estaria hoje, após 40 anos de serviço, gozando da farta aposentadoria de auxiliar administrativo.


Por isso, era estranho da parte dele morrer e não avisar a ninguém.


- Como você pode fazer isso comigo Alípio? Como? – Maria Helena começou a chorar enxugando as lágrimas com o perfex da cozinha.


- Maria Helena meu amor, que absurdo é esse? Tô aqui vivinho da silva. Deve ser algum engano... – tentou consolar ele. Ela olhou para o marido e o tocou como se para confirmar.



No dia seguinte apressaram-se a ir num destes órgãos públicos, que não funcionam, para averiguar o ocorrido. Chegaram cedinho e demoraram horas até serem atendidos. Depois de muito verificar no tal sistema, o servidor público explicou com cara de tédio.


- É seu Alípio, tá aqui: o senhor morreu...


- Mas como? De que? Onde?


- E já tem uma semana...


- Uma semana Alípio? E eu sou a última a saber?


- Mas eu tô aqui, na frente de vocês!


- Sim Seu Alípio! E o documento também. E o sistema não erra essas coisas...


Se diz que morreu é porque morreu... Ou o senhor vai questionar os milhões que foram investidos para poder tornar tudo informatizado e mais garantido para a população... É a segurança que contribuintes idôneos precisam!


- Não, não! Não sou eu que vou questionar isso não... Quem sou eu! Um pobre coitado que não tem onde cair morto... – Disse Alípio tentando ser irônico.


- Mas é melhor o senhor se apressar porque morto o senhor já está...


Maria Helena segurava o choro entre a revolta e a vergonha.


- Ah! Seu Alípio, só me resta avisar que se o senhor não morreu, pode ser acusado de fraude... 15 anos de prisão no mínimo. – E virando-se para Maria Helena completou com um sorriso maroto – E os beneficiários vão junto!


A mulher levantou-se apressadamente puxando Alípio pelo braço.


- Muito obrigado moço! Não vamos tomar mais seu tempo.


Enquanto aguardavam o ônibus, ele reclamava e ela de cara fechada. Ele reparou.


- Que cara é essa Maria Helena?


- Você não podia fazer isso comigo Alípio.


- Mas o que eu fiz minha filha?


- Morrer assim, sem reclamar, sem planejar direito... Isso é sua cara.


- Mas...


- Não sei não Alípio! Não sei mesmo! Esta história esta muito mal contada.


Chegando em casa, logo na porta um burburinho.


O que Alípio temia aconteceu: a notícia se espalhou.


Amigos, parentes e curiosos se amontoavam em frente ao seu portão. Quase nada acontecia naquela rua e uma morte era um grande acontecimento. E um morto do qual se pode se despedir ao vivo era imperdível.


Até um pipoqueiro e um vendedor de cuzcuz tinha na frente.


Enquanto Alípio atravessava a pequena multidão ganhava tapinhas nas costas e cumprimentos sofridos.


- Cara, você vai fazer falta – Disse um.


- Meus sentimentos... – Arriscou outro.


- Vai um cuzcuz como última refeição, patrão? – arriscou o ambulante.


- Me diz aí Alípio, como é o outro lado? – Puxou papo um mais animado.


Alípio com sorriso amarelo seguia em frente rumo a sua casa, a seu lado uma Maria Helena constrangidíssima.


Na sala o genro e a filha o esperavam.


- Papai... Papai, vou morrer de saudades! – disse a filha choramingando.


- Pois é sogrão, e o terreno em Cabo Frio? Como fica? – completou o genro sem interesse.


Maria Helena aos prantos correu para o quarto e se trancou. Alípio foi atrás. Ele dava batidinhas na porta e pedia que ela abrisse. Levou uns dez minutos e a porta se abriu. Toda de preto com direito a véu, Maria Helena surgiu pela porta como uma viúva perfeita.


- Quié-qui-é-isso, Maria Helena?


- Sou viúva Alípio. E vou me portar como tal... E se você realmente se importasse comigo, colocaria seu melhor terno...


Alípio entendeu o recado. Arrastou-se para dentro do quarto fechando a porta atrás de si. Sabia que não tinha o que contestar. Se o governo dizia, os vizinhos e parentes se despediam e até sua mulher já aceitava, não seria ele a criar caso ou ir contra os fatos! Definitivamente não era seu estilo. Logo apareceu elegante, com o terno do batizado do neto. Um conjunto cinza ainda no vinco. Dica do vendedor:


- A cor serve para casamento, batizado, comunhão e até enterro. Nos dias de hoje o que se puder economizar é melhor não é? – Lembrava as palavras do homem da loja.


A filha veio ao seu encontro.


- Meu pai, você está tão... tão... – Desabou a chorar sendo consolada pelo genro.


- Não esquece o terreno seu Alípio, o terreno... – disse piscando o olho.


Foi então que notou que a sala já estava preparada.


No local não havia mais espaço para viva alma. Sem trocadilhos.


Todos de preto contrastavam com as grandes coroas de flores que enfeitavam o ambiente. Ao fundo uma música com ares fúnebres. Um garçom ia e vinha com quitutes frios e refrigerantes quentes nos copinhos de plásticos.


Alípio perguntou para o genro.


- Como vocês prepararam tudo tão rápido?


- Ora seu Alípio, quem tem amigos não morre sozinho! Eu mesmo cuidei de tudo! Olha a qualidade das Coroas de Flores! – Dizia orgulhoso apontando uma onde se lia: “Morto em combate”.


- O que quer dizer isso?


- Pois é! Fizeram um descontão num material que já havia na loja e eu aproveitei! O que vale é a intenção né sogrão? – o quase filho sorria feliz orgulhoso. Lembrou do vendedor de mesmo sorriso e sussurrou baixinho para ele mesmo.


- Nos dias de hoje o que se puder economizar...


E se encaminhou para mesa onde já havia um espaço reservado para o morto, no caso, ele. Pediu licença a um, a outro, se aproximando sem pressa sentou-se sobre o tampo deitando em seguida. Silenciosamente as pessoas organizaram uma fila para cumprimentar a esposa, a filha e o genro sorridente.


- Meus sentimentos...


- Pêsames...


- Ele vai fazer falta...


- Meus sentimentos...


E se repetiam as falas. Ele ali, olhos fixos no teto. Sabia que deveria dar duas mãos ali. Aquela tinta não ia segurar e logo estaria descascando. Mas a mulher teimou.


- Ninguém olha pro teto. – E lá estava ele agora. Olhando.


A mulher se aproximou.


- O que você está fazendo?


- Ué, to aqui quietinho. Mortinho...


- De olhos abertos Alípio? Olha o mal-estar que está ficando isso aqui. Você está deixando as pessoas constrangidas...


Ele olhou em volta e acho que ninguém dava atenção a isso.


A bebida quente e os salgados frios pareciam mais interessantes. Mas pra que perturbar a patroa?


- Tá bom, ta bom, eu fecho os olhos... – E cerrou os olhos. Foi quando de sua barriga um ronco imenso se ouviu. Sua esposa nem tinha se afastado e já voltou a carga.


- Alípio, por favor. O que é isso agora?


- É que não almocei nada lindinha... Será que não posso comer uma empadinha?!


- O que vão dizer da gente Alípio... Morto comendo empada?


- Uma só vidinha...


Ela fez charminho e depois fez que sim com a cabeça.


- Uma só Alípio! E depois morra por favor.


- Ta bom meu amor! Te amo.


Um garçom se aproximou e Alípio rapidamente abocanhou duas empadas e alguns copinhos de refrigerante.


E logo ocupou sua posição de defunto.


Ali, deitado, olhos cerrados não era muito diferente do seu dia-a-dia, pensou.


Na sua cabeça começou a lembrar dos seus filmes prediletos que a TV sempre repetia. Das notícias dos jornais sempre as mesmas. Pensou na sua vida, eterna reprise de dias. Não era isso a morte? Então era só se acostumar a idéia, como sempre se acostuma a tudo.


- Nossa! Ele está tão corado...

- Parece até que vai sair andando...

- Nem aparenta a idade que tinha...


Ele ouvia a todas as observações com um sorriso sem exageros nos lábios.


- Tive sorte de me cuidar e morrer bem, inteiro... – Pensou. E depois lembrou da empadinha e sentiu lá longe que a fome se avizinhava mais uma vez.


Mas resolveu não comer mais nada para não encabular os vizinhos nem a família.


Afinal, em poucas horas estaria descansando em sua cova. E a fome só iria atrapalhar seu descanso eterno.

45 comentários:

Bela disse...

bom texto, embora não seja meu estilo preferido!
Um beijo!

27 de fevereiro de 2009 às 01:55
Dom Fernando disse...

Bem escrito e criativo

Parabéns !!!!!!!!!

27 de fevereiro de 2009 às 10:28
Evandro disse...

Parabens pelo blog!!!

--------------------
http://jokers.mimhospeda.com/

27 de fevereiro de 2009 às 14:56
Anônimo disse...

muito bom seu texto, viu? beijos

27 de fevereiro de 2009 às 15:13
Anônimo disse...

Sem palavras pra descrever.

muito bom conto

parabéns

=)

27 de fevereiro de 2009 às 16:27
Anônimo disse...

Adorei o conto, mas esperava um final mais marcante. O Alípio apenas aceitou a morte, não teve mais nada.
Eu adoro esse estilo de texto, voltarei ao seu blog pra ler mais desses.
Parabéns!

27 de fevereiro de 2009 às 17:00
Bruno Silva disse...

Lá no meu blog tem um recado pra ti, no post que comentaste.

tá legal o blog aki .

27 de fevereiro de 2009 às 19:30
Anônimo disse...

Que loucura hen!!!

Um abraço!

http://daniel.a.s.zip.net

27 de fevereiro de 2009 às 19:43
Unknown disse...

muito bom, interessante e muito criativo.
xD
se puder
http://sonabrisa.nomemix.com/
comente as postagen mais antigas tabem,
e entre na comunidade dele
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=23965519
atualização diaria.

28 de fevereiro de 2009 às 11:35
Giu Pereira disse...

Bem escrito seu texto !
Tava lendo seu perfil e descobrii porque vc escreve tao bem :D
hahaha Parabens meesmo viu !
Vc nao pensa em escrever um livro?

Obrigada pela visita :D
e vou seguir seu blog !
Beijos

28 de fevereiro de 2009 às 14:10
-rayane- disse...

Belo texto...
segui um pouco das tuas dicas, e seguirei mais, ser mais reta né?! hauahuahaua
Escrever contos é bem interessante mas sou muito prematura ainda...
seguirei teu blog
Abraços!

28 de fevereiro de 2009 às 14:15
Dois cubos de gelo disse...

hahaha adorei ,a mulher do Alipio é uma piada

dá uma passadinha lá

http://doiscubosdegelo.blogspot.com/

28 de fevereiro de 2009 às 23:14
Rodrigo disse...

suas escritas são realmente muito boas mas aLGUMAS AGRADA MAS DO QUE AS OUTRAS.Gostei dessa Mas
TeM OUTRAS QUE EU GOSTEI mas ainda..
Abraços

1 de março de 2009 às 10:49
SBIE disse...

Como sempre, textos fora do normal!
Eu li Tudinho, tudinho...
Gostei demais do texto, assim como dos outros que li! Virei um fã de seus textos!

Aonde já que se viu um morto viver. Fiquei com dó do Seu Alípio. Ele foi aceitando que estava morto, pq não tinha contestar, achei a idéia muito coerente e uma crítica bem bacana sem ser rebelesca do nosso contemporâneo!

E qdo ele ainda lembra dos filmes da Tv que assistiu, seria uma alusão aos filmes que passam pela sua cabeça?


Parabéns!

1 de março de 2009 às 11:36
Unknown disse...

li todo o teu texto e imaginei uma noveleta num video- sou um analfabeto e nao tenho capacidade de dicernir muitas coisas - nao passo de um idiota metido a besta mas voce tem muito talento e nao sei o que faz num joguinho do orkut. eu estou aqui porque é o meu mundo e dificilmente meu blog vai chegar a algum lugar mas com voce é diferente. voce tem o tchammmmmm...cara vai fundo...e lembra do fudido desgraçado que viu um imenso talento num simples conto lido ao acaso num jogo de uma rede social.

1 de março de 2009 às 12:41
Anônimo disse...

Interessante aqui.
Humor inteligente.
Até

1 de março de 2009 às 13:54
Rafael de Souza disse...

ótimo texto, parabéns!

1 de março de 2009 às 14:35
André disse...

bem legal o texto...
parabens pelo blog!!

1 de março de 2009 às 16:46
Homenzinho de Barba Mal feita disse...

Ótimo conto, e ótima critica social.
Eu conheço muitos Alípios, que aceitam tudo, sem pestanejar, que aceitam serem enterrados sem ao menos pedir mais uma empadinha, como aconeteceu com o Alípio.


Abraços!!!

1 de março de 2009 às 22:08
taty disse...

parabens pelo blog
sucessoooo


http://entradaderaros.blogspot.com/

1 de março de 2009 às 22:55
Anônimo disse...

adorei o texto! mto bom!

http://cahierdemarie.wordpress.com/

2 de março de 2009 às 00:59
Paloma Piragibe - PP; doisP; doisps disse...

CRIATIVO MAIS UMA VEZ, NÃO É?! : )

ADOREI ESSE! : ) SENSACIONAL!

passe lá depois:
www.doisps.blogspot.com

2 de março de 2009 às 01:19
Anônimo disse...

Você representou muito bem em seu blog a realidade brasileira, realidade do povão, pois os ricos nem precisam se preocupar com aposentadoria!

3 de março de 2009 às 19:20
grupo gauche disse...

muito interessante e sobretudo muito criativo o seu texto! ^^

3 de março de 2009 às 19:27
Rubens Rodrigues disse...

Tem um selo pra ti lah no meu blog, pega lah!

www.poesiainconstante.blogspot.com

3 de março de 2009 às 21:09
Inez disse...

Retribuindo sua visita ao meu blog. Quando colocar um dos cursos indicado para escritores te aviso. O curso mais indicado é Letras.
Você já tem talento para escrever depois que fizer um curso então heim! Vai ter livros que serão best seller.

3 de março de 2009 às 21:44
Dan disse...

Muito criativo o blogg!
http://danificando.blogspot.com/

3 de março de 2009 às 23:57
Adriano Dirribeira disse...

Tem muita gente que morre em vida. Claro que todos morrem pq est~so vivos... rs Mas quero dizer que tem gente que só existe, não vive... Acho que você deixou isso muito claro pra mim no seu texto.. Foi uma maneira criativa e até engraçada de mostrar que tem gente que não vive, apenas existe...
Abraços e parabéns!
Dá uma passadinha no meu blog quando der: http://re-visitando.blogspot.com/

4 de março de 2009 às 09:14
Erich Pontoldio disse...

É a expressão " fulano é um capacho !!!"
Ótimo texto

4 de março de 2009 às 09:42
Adriano Dirribeira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriano Dirribeira disse...

Olá, obrigado pelos toques!
Concordo que quanto menos óbvios forem os versos, melhor.
Minha idéia no blog é justamente essa: reunir opiniões consistentes, de gente com experiência e conteúdo.. Muitas pessoas dizem: "Pô, legal sua música, parabéns" ou "pô, adorei a batida".. É bacana "ouvir" isto, mas é raso..
Talvez vc esteja com o paradigma de que minhas músicas têm frases batidas, mas mesmo assim gostaria que ouvisse as outras três que tenho gravadas: http://www.purevolume.com/dirribeira
Um grande abraço e mais uma vez obrigado.. Espero que possamos contiuar trocando idéias.
Ah, meu amor e meu prazer em fazer música vão além do desejo de ser famoso..

4 de março de 2009 às 09:50
Anônimo disse...

Olá Marton,

Estou passando aqui para agradecer a correção que você fez no meu post - "Apertem os cintos, o web designer sumiu!" - e pedir desculpas pelo erro grosseiro de ortografia.

4 de março de 2009 às 10:42
Adriano Dirribeira disse...

No final dessa matéria, lembrei do Sr. Alípio: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1025705-5598,00-BAIANO+DE+ANOS+QUER+ENCONTRAR+MULHER+DE+VERDADE.html
rsrs.. Não deixem de de ler.. Não é vírus

4 de março de 2009 às 10:51
Anônimo disse...

Ótimo conto!

4 de março de 2009 às 17:59
Anônimo disse...

valeu pela visita! belo blog viu! aliás, Alipio, meus pesames... vá com Deus!!!

4 de março de 2009 às 21:18
Anônimo disse...

add o seu link no DesVínculos... se é que me permite!

4 de março de 2009 às 21:23
Itauã disse...

o melhoir eh a mulher dele acreditando mais na carta do que nele
iasjdiajsdjasid
asidjaisjdaijs

5 de março de 2009 às 01:26
Gisela Melloso disse...

Como pode o sistema ser assim? Pior é pensar que deve acontecer isso em várias familias eu não dúvido disso aconetecendo no Brasiil de hj!!!!

O sistema fala ta falado, e nem adianta ir no balcão ou ligar no telemarketing, se ta no sistema é o correto. Meu Deus né?

Muito bom seu blog e seu texto, parabéns

Abração

5 de março de 2009 às 12:21
Léo disse...

Mewwww mais uma vez, muito atraente esse texto, parabens.

7 de março de 2009 às 20:44
Unknown disse...

Muito bom o texto,apesar de não fazer meu estilo

http://ownedando.blogspot.com/

7 de março de 2009 às 20:46
Ericritico disse...

Você é muito bom escritor gostei muito dos seus textos!!!!!

8 de março de 2009 às 21:03
Dário Souza disse...

Cara muito bom, vey vc eh muito foda, eu axo que sou meio como seu alipio tem coisa que eu nao gosto ou nao concordo e me deixo levar pela opiniao dos meus familiares ou de quem eu nao conheço, axo que ele deixou a vida dele muito tempo no piloto automatico, por iss depois de saber que tinha morrido, ele simplesmente deixou as coisas correrem,de boa eu axo que isso ia dar uma peça muito massa vey.Vc ja criou roteiros vey ?? Tu broca vey

10 de março de 2009 às 12:58
Dário Souza disse...

Em relação ao final eu axei legal, acho que o que importava mais era a situação em que seu alipio foi colocado e como ele reagiu em relação a ela, se houvesse um final mais tradicional perderia o rumo da historia, gostei como terminou. Vc escreve muito bem

10 de março de 2009 às 12:59
Unknown disse...

ola´, recebi com carinho as criticas q fez a meu blog =)

releveeee eu ainda não sei usar vários recursos...vou aprender e tb vou me dedicar a escrever melhor..não escrevo mai mesmo por falta de paciencia =p

a propósito...massa seu blog

bkokaa

3 de maio de 2009 às 11:01
Anônimo disse...

Sendo muito sincera... primeiro texto seu que eu não gostei.. rs
fiquei esperando uma atitude dele,uma revolta, sei la. qualquer coisa.. nao ficar calado..

enfim, nem tudo é como a gente quer..

posso te pedir uma coisa? Passa la no meu blog e analisa o ultimo post meu. tá td mundo dizendo que ta confuso, mas o tema é confuso. vê o que você acha, por favor.

25 de junho de 2009 às 17:58

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